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As Human Skills são um conjunto de competências comportamentais e socioemocionais que determinam a forma como as pessoas interagem, resolvem problemas e se adaptam a diferentes cenários.
No atual momento em que a automação e a inteligência artificial (IA) assumem tarefas operacionais e técnicas, desenvolver essas habilidades se torna essencial para profissionais se manterem relevantes e causando impactos positivos nas organizações.
Para as empresas, o modelo Skills Based (que valoriza essas habilidades) significa aderir à transformação do mercado e colocar as human skills no centro do desenvolvimento de programas de T&D e das decisões de contratação e progressão de carreira.
Por pouco mais de um século, o sucesso profissional era associado ao domínio de hard skills – habilidades técnicas específicas, como o conhecimento em mecânica, operação de máquinas, programação, finanças ou engenharia.
No entanto, a partir da quarta revolução industrial, empresas que buscam alto desempenho passaram a valorizar as soft skills; capacidades que impactam diretamente a colaboração, a criatividade e a inovação.
Estas habilidades foram apontadas pelo World Economic Forum (WEF) como destaque em áreas ainda não replicadas por máquinas, como: negociação, gestão, relacionamento interpessoal, entre outras.
Para o WEF, até 2030 as habilidades comportamentais devem ser tão ou mais relevantes que as técnicas, pois, à medida que as tecnologias são melhoradas, a capacidade de adaptação e o pensamento crítico se tornam indispensáveis para formar equipes coesas, conectadas e eficazes.
Os profissionais precisam desenvolver competências que criem espaços de conexão e expressão dentro das empresas, fortalecendo a colaboração, a comunicação e a capacidade de trabalhar em equipe. Diante de desafios cada vez mais complexos, não basta saber fazer, é preciso saber interagir e cocriar soluções.
Alessandra Lotufo, MD Afferolab
Comunicação, resolução de problemas, liderar pela influência, adaptabilidade, criatividade, inteligência emocional, pensamento crítico, colaboração e empatia são algumas das habilidades consideradas como human skills.
No Brasil, segundo a pesquisa Mind The Soft Gap, da Afferolab, 6 competências despontam como indispensáveis para os próximos anos.
O conceito de uma “formação para a vida toda” está sendo substituído pela abordagem de aprendizado contínuo e curadoria de conhecimento. O que diferencia profissionais mais preparados é sua capacidade de aprender constantemente e a habilidade de filtrar e aplicar informações de forma estratégica.
A habilidade volta-se para a colaboração como elemento essencial e vai além das organizações de equipes formais. Nesta skill, a capacidade de construir redes de relacionamento e atuar em ecossistemas interconectados é um diferencial estratégico para a competitividade.
De acordo com a pesquisa Reboot, as empresas operam em um ambiente cada vez mais volátil e complexo. No cenário, a capacidade de analisar informações, desafiar padrões e tomar decisões embasadas em dados se coloca como uma habilidade imprescindível.
A produtividade já não é definida apenas pelo tempo dedicado ao trabalho, muitas empresas focam a métrica em entregas e resultados atingidos. A partir disso, para sustentar alta performance, engajamento e retenção de talentos, as organizações precisaram buscar formas de criar ambientes que equilibrem resultados com qualidade de vida e bem-estar.
O foco da habilidade está em propor novos olhares para o dia a dia e trazer a mentalidade experimental, como “padrão”. Profissionais com essa capacidade exploram de forma orgânica novas abordagens e utilizam os erros para construir aprendizados mais robustos.
Cristina Leal, CCO da Afferolab e BMI, traz como exemplo a aplicação de designer UX (user experience) e UI (user interface) e metodologias ágeis para inovar ações de T&D.
Inovação não nasce de respostas prontas, mas das perguntas certas. O RH, por muito tempo, operou dentro de um modelo engessado, sem conexão com a experiência real das pessoas. [...] O design nos ajudou a questionar o status quo, a testar hipóteses e a construir soluções realmente centradas nas necessidades das pessoas.
O avanço da IA está transformando a relação entre trabalho, pessoa e a tecnologia. Dominar ferramentas, metodologias digitais e entender como integrar a IA de forma estratégica ao trabalho já é uma habilidade valorizada e será essencial para empresas que buscam skills aplicáveis.
Para os profissionais de T&D e RH, as human skills são estratégicas, pois além de permear o objeto da função - cuidar de pessoas -, elas colocam habilidades no centro das decisões de recrutamento e na construção/condução de ecossistemas de aprendizagem que incentivam a flexibilidade e a multidisciplinaridade.
Entre as human skills imprescindíveis para profissionais de T&D e RH desenvolverem estão:
T&D e RH desempenham um papel essencial no desenvolvimento das habilidades humanas em líderes e equipes, garantindo equipes coesas e preparadas para lidar com problemas complexos, trabalhar de forma colaborativa e se adaptar às rápidas mudanças.
A partir disso, T&D e RH podem incentivar o desenvolvimento das human skills por meio de abordagens que combinem aprendizagem contínua, experiências práticas e cultura organizacional que promovam, entre outras ações, relacionamento e cooperação, engajamento e comprometimento (grupos de habilidades que se destacam na pesquisa Mind The Soft Gap, realizada pela Afferolab, sobre as competências mais valorizadas pelo mercado brasileiro).
O modelo tradicional de aprendizagem, baseado em treinamentos pontuais, não é suficiente para desenvolver habilidades interpessoais de forma eficaz. Para formar líderes e equipes dinâmicas, o T&D pode estruturar programas que combinem aprendizado formal e experiências aplicáveis no dia a dia.
Os programas podem incluir trilhas de capacitação modulares, mentorias, aprendizado social e plataformas digitais que conectem e permitam que os profissionais adquiram habilidades à medida que surgem novas demandas.
A capacidade de se comunicar de forma clara e construir relações colaborativas é essencial para qualquer líder ou equipe de alta performance. Logo, é essencial ter trilhas que desenvolvam a comunicação eficaz, a escuta ativa e a gestão de conflitos.
RH e T&D podem incluir dinâmicas de feedback estruturado, simulações de conversas difíceis e coaching para aperfeiçoar a interação entre equipes.
Líderes e equipes precisam lidar com ambientes de alta pressão sem deixar que isso comprometa a saúde mental. Treinamentos voltados para inteligência emocional ajudam a construir resiliência e equilíbrio para a rotina e na tomada de decisões complexas. Além disso, essas capacitações podem mitigar o estresse relacionado ao ambiente corporativo.
São possibilidades: programas que envolvam reconhecer e regular emoções, entender e se conectar com os sentimentos dos outros e adotar estratégias para gerenciar situações desafiadoras de forma produtiva.
A capacidade de criar inovações não é um atributo exclusivo de setores criativos (marketing, growth etc), é uma competência essencial a qualquer time. Para desenvolver as habilidades, as empresas devem incentivar uma cultura que permita a aprendizagem a partir de experimentos.
Esse fator garante às equipes liberdade para testar novas abordagens sem medo de falhar. O T&D pode fomentar essa mentalidade de experimentação por meio de workshops de design thinking, hackathons e metodologias ágeis que incentivem a resolução de problemas de maneira inovadora.
Com a digitalização crescente, líderes e equipes precisam se sentir confortáveis para operar em um ambiente altamente tecnológico. O desenvolvimento de human skills também passa pela capacidade de utilizar ferramentas digitais, interpretar dados e integrar a inteligência artificial de forma estratégica. Programas de T&D podem oferecer capacitações específicas sobre pensamento computacional, análise de dados e uso de IA para melhorar a eficiência operacional e a tomada de decisões.
Para garantir que o desenvolvimento das human skills seja estratégico e alinhado com os desafios organizacionais, a Afferolab desenvolveu o Framework Arenas de Competências. O modelo organiza habilidades em quatro dimensões interligadas:
Esse modelo inovador permite que o aprendizado seja desenhado nas empresas de maneira mais eficiente. Em vez de focar apenas em habilidades isoladas ou em qualificações formais, ele ajuda o profissional de T&D e RH a enxergar o desenvolvimento humano com visão holística. Em breve, o assunto será aprofundado em um novo artigo.
Mais do que uma consultoria de treinamentos, atuamos como um ecossistema de aprendizagem, promovendo experiências de alto impacto, significativas, memoráveis e feitas para melhorar a vida de gente como a gente.
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KPIs, ou indicadores de RH e T&D, são métricas usadas para medir a eficácia dos programas de capacitação, garantindo que os investimentos em aprendizado tragam benefícios concretos para empresa e colaboradores.
Human Skills são habilidades socioemocionais e comportamentais que permitem às pessoas colaborarem, se comunicarem e se adaptarem de forma rápida e eficaz às mudanças de mercado.
Neste mês de março, o Fórum de Diversidade da Afferolab conduziu uma série de atividades e ações para refletir a equidade de gênero em todos os níveis e discutir tópicos importantes sobre essa temática, muito ligados também à cultura de aprendizagem e ao lifelong learning.
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