Você com certeza já ouviu falar sobre os conceitos de qualificação e requalificação, talvez alguém da sua empresa já tenha te falado que reskilling e upskilling são os temas do momento e você concordou sem nem saber que estamos falando da mesma coisa. Mas, esses temas não são tão recentes, desde a Revolução Industrial, os empresários precisavam de pessoas que se requalificassem para lidar com o novo cenário produtivo inglês.
É importante entender a diferença entre os dois conceitos, quando falamos de qualificação (upskilling), estamos falando de todo o conhecimento que você adquire para desenvolver a mesma tarefa de forma mais eficiente e com maior profundidade, em um nível muito mais elevado; já a requalificação (reskilling), é tudo aquilo que você aprende para realizar um novo trabalho, seja para se realocar no mercado ou na sua própria organização.
Por que esse tema voltou a ser importante nos dias de hoje? No Fórum Econômico Mundial de 2020, em Davos, como resultado de todos os painéis e reuniões, foi lançado um manifesto que reflete a expectativa do mundo quanto às empresas. Fazendo um pequeno recorte do conteúdo, temos o seguinte:
“O propósito universal das empresas na 4ª revolução industrial será tratar as pessoas com dignidade, apoiar a inclusão e diversidade, e se comprometer a treiná-las e prepará-las para as mudanças tecnológicas”.
Portanto, o treinamento e preparação das pessoas para lidar com o novo cenário global, é essencial para o desenvolvimento delas e da economia.
Em pesquisa recente com as empresas mais importantes do mercado brasileiro, organizações que representam 50% do nosso PIB e que, portanto, são grandes agentes de mudança no mercado de trabalho, podemos ver que 42% destas irão manter o quadro de funcionários com pequenas substituições ou diminuirão o número de colaboradores. O mais impactante não é o número de empresas que participaram desse processo e sim, as razões pelas quais essas organizações farão isso.
Considerando um cenário de crescimento moderado para 2020, 45% das empresas irão substituir seus funcionários por outros mais qualificados e 35% irão aplicar a robotização e automação de processos, impactando no número de desempregados por conta do desenvolvimento tecnológico.
Longe de ser um pessimista, é possível ver as possibilidades que esse cenário oferece, ou seja, a qualificação e requalificação como uma estratégia para o desenvolvimento em um entorno de mudanças digitais de todo um mercado.
Do ponto de vista do colaborador, fica claro que as pessoas que quiserem permanecer no mercado de trabalho precisarão se envolver com a aprendizagem ao longo da vida (lifelong learning) e com a requalificação constante (reskilling). Ao mesmo tempo, para todos os trabalhadores, o aprendizado contínuo não será apenas a chave para garantir uma vaga de emprego, será a base sólida para a construção de uma carreira estável, onde o profissional aproveita as oportunidades e cresce junto com esse mercado em transição e evolução constante.
Sabemos que o mercado precisa de pessoas com habilidades digitais e que as empresas estão procurando exatamente isso no mercado, pois em outra pesquisa com diferentes empresas brasileiras, 88% afirmaram que estão buscando profissionais com diferentes níveis de conhecimento no campo digital. Mesmo setores mais tradicionais da economia entendem o processo de revolução digital que estamos vivendo, por exemplo, 91% das indústrias demanda profissionais digitais.
Cada setor tem suas particularidades e, mesmo dentro de uma mesma organização, diferentes áreas demandam em maior ou menor proporção um profissional digital. Quando comparamos uma área mais operacional com o departamento de TI, vemos que a diferença é de quase 60% a mais de procura pelo profissional digital na área de Tecnologia da Informação, um comportamento esperado, mas que reflete que todos os departamentos precisam de algum tipo de pessoal com habilidade digital.
Mas, essa requalificação e, posterior qualificação, das habilidades digitais não é responsabilidade exclusiva dos colaboradores. As empresas não podem contar somente com a entrada de novos trabalhadores no mercado já com todas as habilidades digitais prontas e adequadas às necessidades da organização.
O investimento em qualificação da atual força de trabalho, assim como a requalificação dos colaboradores é considerada uma vantagem competitiva para essas empresas. O desenvolvimento do capital humano de cada organização é um investimento no escalada sustentável da própria organização, mesmo quando não há a necessidade de capacitar e aprofundar certas habilidades hoje. A empresa que se antecipa e investe em seus colaboradores nesse contexto antecipado, está tomando uma medida estratégica de prevenção à obsolescência do seu próprio capital humano.
No atual mercado brasileiro, entendemos que nem todas as empresas estão no mesmo nível de automação ou desenvolvimento tecnológico, já que existem 3 níveis diferentes nesse processo:
Entretanto, independente do cenário individual de cada organização, para os próximos anos, fica óbvia a necessidade de uma integração sinérgica entre o capital financeiro, a tecnologia e as pessoas.
Muito além da Qualificação e Requalificação, nosso objetivo é proporcionar habilidades para que as pessoas possam trabalhar, otimizar sua produtividade e conviver de forma harmoniosa com as mudanças que estamos vivendo. De nenhuma forma o trabalhador precisa competir com as máquinas, o que precisamos é saber usar tudo o que temos ao nosso alcance para viabilizar um desenvolvimento socioeconômico sustentável e potencializar as habilidades de cada um, em um ambiente futurista e tecnológico, como temos sonhado.
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