Será que nosso modelo de negócio atende às mudanças de paradigma que o mundo está enfrentando? Será que construímos produtos e serviços adotando a premissa de que os padrões de produção e consumo são e serão ainda mais fortemente impactados pela tecnologia?
A palestra de Paula Rizzo no Hack Town foi um verdadeiro call to action para as empresas que querem se manter vivas e relevantes atualmente.
Novos modelos de distribuição e de venda, modelos mais colaborativos motivados pelo ganho bilateral, estão chacoalhando o cenário no qual estamos inseridos.
Paula mostrou exemplos de modelos negócio, como o da The Honest Company e o da Dollar Shave Club, que estimulam os potenciais clientes a experimentarem seus produtos oferecendo o free trial. E outros, como o da Ollie, que considera o cãozinho um membro da família e faz de tudo para que ele esteja bem e saudável.
Paula também abordou os modelos pay per use, o de aluguel (forma de variar e poder experimentar, por exemplo, um carro ou bolsa de luxo por um dia ou mesmo por horas), a oferta de serviços em que havia produtos (aluguel de árvore de natal, por exemplo) e modelos de posse fracionada (ninguém é dono sozinho).
Tudo isso reflete uma nova mentalidade de uso inteligente, mais consciente, sem exageros ou desperdícios, que possibilita o acesso por outras classes, além da otimização de recursos.
Essa otimização também passa por novos caminhos para o público e o privado: utilização de imóveis/galpões desocupados para criação de coworkings, espaços abandonados na cidade sendo usados para ativação de marcas, brand utilitário, intervenções artísticas, lojas pop-up (aluguel de partes ociosas delas para outras marcas), novas formas de remuneração do tempo (TaskRabbit, Rappi, Cabify, apps de táxis), comercialização de produtos que não estão sendo usados (enjoei, eBay), plataformas de compartilhamento de itens, plataformas de venda de comida caseira (para aproveitamento do excedente) etc.
São infinitas as possibilidades advindas desse momento ímpar que estamos vivendo. E Paula ainda adicionou a esta receita o tempero da cultura do Faça Você Mesmo, que vem crescendo com a valorização e a democratização do conhecimento. Novas escolas, novos cursos, alguns se intitulando a Netflix do conhecimento, e redes de conhecimento estão sendo cada vez mais valorizados. Ao redor de tudo isso, formaram-se ecossistemas de financiamento e distribuição. E a tecnologia, cada vez mais, vem sendo usada a favor do conhecimento, da comunicação e da customização em massa.
Ao mesmo tempo em que o tecnológico ascende, aquilo que é essência do humano se fortalece. Inicia-se uma valorização de atividades triviais, como cozinhar.
Paula Rizzo concluiu sua palestra enfatizando que todos esses movimentos devem remodelar os parâmetros de produção e consumo, ajudando o país a se adaptar aos novos tempos e nos auxiliando a encontrar novas formas de agirmos em sociedade.
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