Hoje em dia, contamos com várias ferramentas que geram relatórios de engajamento, envolvimento, conversões, jornada do cliente e tantas outras informações. Mas dados continuam sendo dados se não tiverem pessoas certas para avaliá-los. Podemos gerar milhares de conteúdos, obter várias conversões com esses materiais e, ainda assim, obter mais dados. Analisei essas informações? Tive empatia e encantei o cliente nesse processo? Criei o conteúdo adequado para o desafio pelo qual ele está passando? Antes do objetivo financeiro, é necessário criar experiência, tocar na memória e gerar valor.
Em um momento em que novos produtos e serviços são criados a todo instante, o propósito, o valor e a experiência do usuário são pontos que fazem o consumidor ter empatia pela marca. Na palestra da Paula Rizzo, da e*deias, sobre como a tecnologia e os novos modelos de negócio estão mudando paradigmas, ouvi sobre a CleanPath, a primeira linha de produtos de limpeza que usa garrafas reutilizáveis e que não emprega água no processo de produção. O produto é composto por 90% de água, e a CleanPath tira o líquido desse processo para facilitar e reduzir o custo com transporte (porque o produto passa a pesar menos), ter mais rapidez na produção e reduzir o custo para o consumidor, que só acrescenta a água quando o item chega à casa dele. Para mim, esse produto só gerou valor.
Há modelos de serviços que não visam só ao econômico. E a gente dá graças a Deus que eles existem, sendo criados por pessoas que olham para a cidade, enxergam oportunidades, criam, ocupam e inovam. É a força da economia criativa, colaborativa, compartilhada e circular. Imóveis sem ocupação sendo ocupados, redes de troca gerando conhecimento, produtos sem uso sendo circulados e experiências sendo criadas. É só ampliar a forma de pensar e aceitar os novos modelos.
Na manhã de sábado, em uma sala com cheiro de capim-limão, pessoas com os olhos e mentes tranquilos ouviram Hui Jin Park, consultora independente, misturar arte contemporânea, formas de linguagem, sentidos e novos jeitos de pensar. Em uma de suas falas, ela disse que a arte é uma tecnologia que acessa nossa sensibilidade e traz questionamentos que propõem novas perspectivas. E que, ao deixarmos o ego abrir espaço para o desconhecido, podemos voltar a ser quem sempre fomos, mas jamais seremos os mesmos.
É só deixar o corpo se abrir para novos conhecimentos, testar todos os sentidos, ousar experimentar e mudar realidades. Ser mais experimental. Mudar a forma de trabalhar. É disso que o mundo precisa.
André Foresti, da Troublemakers, que tem passagens por agências de publicidade, falou da felicidade de estar no lugar em que está no momento. Ele desenvolve projetos com equipes diversas, compostas por pessoas empoderadas e com um enorme desejo de criar, usando métodos e ferramentas ágeis e técnicas criativas. E o cliente, onde se encaixa nessa história? Ele cria junto, é o centro e faz parte de cada etapa do processo. Todos pensam e todos criam. André finalizou a palestra dizendo que o futuro é o trabalho em rede, ou seja, todo mundo trabalhando para todo mundo e construindo junto.
E, fora de todas as palestras, conheci pessoas. Pessoas com ideias que martelam em suas cabeças todos os dias. Pessoas com ideias para criação de apps, games e ferramentas, outras que se envolvem em causas de economia criativa, e outras que escrevem para nos transportar para mundos diferentes. São essas pessoas que criam e recriam todos os dias, e fico muito feliz por estar perto de muitas delas.
Finalizo com uma frase dita por André: “Eu crio, tu crias, ele recria. Nós transformamos.”.
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