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September 25, 2018

Hack Town 2018 | É preciso falar de diversidade organizacional sim!

Quando falamos em inovação vem à cabeça uma série de discussões, opiniões, réplicas, tréplicas, argumentos e opiniões diferentes convergindo para o mesmo objetivo. Nada disso seria possível sem que houvesse essa grande variedade de ideias em debate para que surja algo realmente “fora da curva”. É nesse sentido que uma palavra tem sido bastante comentada nos últimos tempos: a diversidade.


Trazendo para o contexto organizacional, a diversidade entre os colaboradores de uma empresa pode ser uma peça-chave para que os resultados dos negócios sejam potencializados, ou seja, pode funcionar como uma alavanca de performance dessas empresas. Foi esse o tema de uma das palestras que acompanhei no HackTown 2018, em Santa Rita do Sapucaí, e que me fez refletir bastante. Os publicitários Bruno Hoera e Carolina Avari discutiram e trouxeram dados que mostram que a diversidade, em seus vários aspectos, pode aumentar o percentual de lucratividade de uma empresa de forma considerável.


Vivemos em um país multicultural e cravado na pluralidade de pessoas de todos os tipos, gostos e habilidades diferentes e com um potencial gigante se caminhássemos juntos. Mas infelizmente o que deveríamos usar como uma fortaleza, acaba sendo utilizado, em muitos casos, como ferramenta de segmentação. Bruno e Carolina apresentaram que empresas mais diversas atraem os melhores talentos, o que é bom para o cliente, para o colaborador e, consequentemente, para a empresa.


No âmbito do negócio, uma equipe diversa tem uma maior probabilidade de representar uma amostra da sociedade e melhorar a tomada de decisão sobre aspectos dos produtos e dos serviços oferecidos para resolver alguma necessidade da sociedade. Já do lado do colaborador, a diversidade garante uma equipe mais inovadora, engajada, com um bom clima organizacional e principalmente uma rede mais plural que permite, por exemplo, conversar sobre os mais diversos assuntos para fortalecer a troca de conhecimentos.


“Trazer para dentro da empresa a visão e o conhecimento de humanos variados é bom pra todo mundo”


É preciso uma mudança de mindset das organizações nos processos de recrutamento para que a diversidade ganhe o devido destaque. Mais do que selecionar, é preciso incluir, ou seja, apostar na diversidade como uma ponte para que o negócio alavanque. E incluir vai muito além do que apenas a questão de gênero, sexualidade, gerações, grau de senioridade ou étnico-racial. O processo de inclusão pode ser garantido por meio de investimentos em capacitação das equipes de colaboradores. Fazendo uma analogia com o velho ditado “nos menores frascos, há os melhores perfumes”, nas parcelas da população quase não vistas pela sociedade também pode haver grandes talentos. Sem generalizações, mas, muitas vezes, acaba sendo uma questão de oportunidade, de mostrar que todos são capazes de realizar, e não uma questão de um currículo “top” ou formação na melhor universidade da sua região. O ato de uma organização recrutar mais pessoas e menos currículos, capacitando-as para suas respectivas funções nos níveis pessoal e profissional, pode exponencializar os debates e contribuir para que grandes ideias e/ou projetos saiam do papel e sejam colocados em prática.


A diversidade de gênero = 15% a mais de lucratividade


A diversidade étnica e cultural = 33% a mais de lucratividade


Fonte: Mackinsey Jan/2018


A agência Portland, gerida por Bruno Hoera leva a sério a diversidade como ferramenta de inovação. Há alguns anos, ela recruta uma equipe de estudantes de comunicação de faculdades não tão renomadas no ranking das mais procuradas para que sejam treinados e estagiem colocando a mão na massa em projetos reais para turbinar seus portfólios pessoais. Com isso, ao fim dos seis meses, estes estudantes que antes nem sonhariam em conseguir uma boa vaga de estágio ou de trabalho CLT, ganham o benefício da oportunidade. O que é excelente para os estudantes e para a empresa (comercialmente falando), também é bom para os clientes da agência que ganham com projetos realizados com base em muita troca de ideias e opiniões. Ao fim da apresentação, houve mais uma inversão trazida pelos palestrantes que, eu particularmente achei sensacional: eles sentaram-se na plateia e deixaram o palco livre para quem quisesse contar sua experiência sobre diversidade. Deram voz a quem estava ali inicialmente só para ouvir. É claro que surgiram histórias muito engrandecedoras!


A diversidade é um dos pontos mais positivos que eu vejo na Affero Lab hoje, que é capaz de tratá-la e valorizá-la de forma genuína. E a sua empresa, está valorizando a diversidade organizacional em todos os aspectos?

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