Uma cultura de aprendizagem efetiva passa, necessariamente, pelos processos de equidade para as mulheres.

Por isso, durante todo o mês de março, na Afferolab, conduzimos internamente uma série de ações a partir do dia 8/3, quando é celebrado o Dia Internacional de Luta pelos Direitos das Mulheres. Essas ações foram pensadas em vários níveis: escutar, entender, acolher e agir.

Uma destas ações, da qual este texto nasce, foi intitulada “Mulher, queremos te ouvir”, na qual eu, Carol Ribeiro, Content Owner de Diversidade, em parceria com uma das mulheres integrantes do Fórum de Diversidade Afferolab, Ana Castro, conduzimos entrevistas com várias mulheres da empresa, oferecendo mais um espaço de escuta, empatia e ação.

O que aprendemos foi que ações muito simples podem virar o jogo que estamos vivendo em sociedade, onde: 36% de mães deixaram de procurar emprego durante a pandemia . O trabalho do cuidado, socialmente responsabilizado às mulheres, cresceu drasticamente e os processos de compreensão de que filhos, casa, família e trabalho não se misturam ficou ainda mais fragilizado.

Por isso, pensar em um ambiente onde colaboradores e colaboradoras possam praticar de forma equitativa o Lifelong Learning é fundamental. Adequar espaços e agendas para que possamos oferecer condições para que as mulheres consigam agenciar, compreender e dividir a carga do cuidado e a carga emocional.

Algumas coisas que aplicamos internamente ficaram muito aparentes neste processo de escuta das mulheres. Como sociedade:

• Precisamos, cada vez mais, normalizar a saída para a licença-maternidade
• Compreender e incentivar às idas aos médicos (para si ou para acompanhar as pessoas das quais são responsáveis)
• Eliminar nossos vieses que colocam as ações dentro de casa como menores e menos importantes
• Incentivar que todas as mulheres possam dividir a carga com seus parceiros ou parceiras
• Acolher aquelas que são mães solo e podem precisar de um apoio a mais
• Apoiar o Lifelong Learning de forma que as mulheres possam caminhar em pé de igualdade no mercado.

O Lifelong Learning passa por entendermos quem somos, onde estamos e para onde queremos ir, multiplicando a empatia e o nosso poder de influenciar outras pessoas.

Mulheres e Homens: Diferentes barreiras para garantir o lifelong learning

Estar em um ambiente onde as mulheres ocupam os mais diferentes cargos e conseguem se enxergar em posições de liderança, onde as crianças aparecem nas câmeras e reuniões e que, às vezes, precisamos parar aquela conversa séria no meio porque tocou a campainha faz parte da realidade que estamos encarando em 2021, e é algo absolutamente imprescindível para ter o tempo do trabalho, do aprendizado, da casa e da família.

Em uma de nossas conversas, ao ser perguntada o que é ser uma mulher na Afferolab, ouvimos que “aqui, nós acreditamos na educação para transformar o mundo”. Assim, ampliamos os horizontes de aspiração das mulheres e construímos a vontade de ter um aprendizado contínuo.

Ter uma rede de aprendizado contínuo é uma das formas, apontadas pela UNESCO , de diminuir a diferença de acesso à educação que existe entre homens e mulheres, inclusive na vida adulta.

“Como mulheres e homens tendem a enfrentar diferentes barreiras relacionadas ao tempo para a aprendizagem ao longo da vida, melhores políticas de trabalho e vida não só permitiriam uma combinação mais satisfatória de trabalho e responsabilidades familiares, mas também liberam mais tempo para investimento contínuo e crescimento nas habilidades das pessoas e conhecimento.”

Dessa forma, construir uma cultura de aprendizagem que visa aumentar a equidade e reduzir as desigualdades é parte fundamental do compromisso que temos com a aprendizagem.

Em outra de nossas conversas, uma Afferolaber nos diz que: “mulheres da Afferolab me ensinaram a caminhar”. Este é processo de uma cultura que passa de nós, por nós e para nós é fundamental.

Destacar a Luta pelos Direitos das Mulheres é uma premissa!

Todas as ações internas aqui, na Afferolab, e nas redes sociais neste mês de março se ancoraram na premissa de que a aprendizagem deve passar pela diversidade e deve pensar a realidade das mulheres dentro das empresas e instituições.

Realizamos uma conversa sobre a realidade da casa mesclada com a do trabalho, pensando no um ano de home office que vivemos neste momento tão particular. Conduzida pela psicóloga Camila Marques, nós ouvimos, mas também conseguimos trocar e aliviar um pouco das nossas angústias.

Outra ação colocada em prática foi uma curadoria de conteúdo enviada para toda a empresa beneficiando homens e mulheres. Feita como iniciativa do Fórum de Diversidade Afferolab, esta ação incluiu uma playlist de músicas dedicada às mulheres da empresa, conteúdos relevantes para a realidade atual e a divulgação de uma playlist exclusiva disponível no Afferolab Flow , o ecossistema de aprendizagem da Afferolab .

Ao incentivar programas de aprendizado visando a equidade, as empresas tendem a ser mais produtivas, mais inovadoras e mais lucrativas. Já tinha pensado nisso?

Neste mês das mulheres, a Afferolab deseja muito aprendizado e mais compartilhamento à todas as mulheres do mundo. Não somente hoje, mas todos os dias.

Que tal começar hoje a construir a realidade que deseja para um mundo mais empático e mais inovador?