Feedback, budget, b2b, b2c, bsc, benchmark…Esses são só alguns exemplos de palavras que há anos fazem parte do dialeto corporativo. Alguns já são tão enraizados, que fica até complexo encontrar sinônimos em nossa língua nativa.
O que não esperávamos é que, na era digital, outros tantos termos surgiriam, engordando ainda mais nosso vocabulário: IA, Machine Learning, Big Data, Blockchain, IOT…
Claro que não estamos falando apenas dos conceitos em si, mas de tudo o que representam. São tecnologias que já fazem parte de nosso cotidiano e têm chegado com força total não apenas para tornar nosso repertório mais extenso, mas para moldar a forma como atuamos.
O fato é que não tem pra onde fugir. Se antes a exigência era pelo conhecimento em um outro idioma, estamos a todo vapor a caminho de um mundo onde cada vez mais se busca pela fluência digital. Vamos entender quais são as competências essenciais da liderança nesse cenário?
Nas organizações, a fluência digital tem valor especial para a liderança . Se atrair, desenvolver pessoas e engajar o time em prol de um objetivo comum eram ingredientes suficientes para ser um líder de excelência há alguns anos, hoje podemos afirmar que esse jogo mudou.
Um novo conjunto de comportamentos, habilidades e atitudes se torna fundamental para os líderes que querem sobreviver no tal mundo VUCA — marcado por Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade.
Embora conscientes das necessidades de mudança, os dados indicam que os estes profissionais têm um longo caminho a percorrer. De acordo com o Centre of Creative Leadership, 55% dos líderes acredita não ter os recursos internos necessários para lidar com a transformação digital .
Isso significa que, apesar de saberem que algo precisa ser feito para acompanhar as mudanças aceleradas do mundo e do mercado, o caminho ainda não é claro para muitos líderes!
Talvez esse seja um dos pontos cruciais para explicar o fato de que, em pouco mais de uma década, 50% das empresas da lista da Fortune 500 deixaram de existir. Desatualizadas, sem buscar novos caminhos para se manterem relevantes e sem clientes, elas desapareceram do mapa.
Qual o real impacto da tecnologia nas pessoas, nas relações no mundo do trabalho e, em especial, nas lideranças? Assista ao vídeo e entenda as mudanças.
Assim como qualquer habilidade que precisamos aprender, precisamos primeiramente ter passado pela etapa de alfabetização digital para chegarmos ao nível de fluência digital — ou seja, entendermos um pouco mais a tecnologia e como ela se aplica nem nosso dia a dia. Se você já tem isso, bingo! O primeiro passo está dado.
Diferentemente do que se pensa por aí, não é preciso se tornar o novo Mark Zuckerberg para ter fluência digital. O que vale é encontrar formas para desenvolver a habilidade de transformar recursos tecnológicos em soluções para problemas reais.
Isso até pode parecer algo complexo e distante. Porém, um gestor que utilize plataformas digitais para otimizar as suas reuniões de time ou para facilitar a comunicação entre os seus membros, por exemplo, já é uma referência bastante simples da fluência digital.
Como vimos, a forma como trabalhamos já não é mais a mesma. Além disso, as competências , habilidades e atitudes necessárias também não — e tudo isso permanecerá em constante mudança.
A pesquisadora da Singulary University, Lisa Solomon, descreve em seus estudos sobre liderança, 4 habilidades que farão diferença nesse contexto:
Diante dessas necessidades de desenvolvimento, fica claro que não se trata da tecnologia se sobrepor ao humano ou vice-versa. Trata-se de aliar essas duas forças a serviço de uma sociedade melhor e de resultados mais sustentável para todos os envolvidos.
De acordo com os dados apresentados no estudo Corporate Longevity Forecast 2018, 80% dos líderes afirmaram que suas empresas reconhecem que precisam se transformar para conseguir sobreviver ao mercado e ao lançamento de novos negócios disruptivos.
Para realizar essas mudanças, as empresas precisam de gestores que comecem a fazer coisas diferentes, se adaptando rapidamente e desenvolvendo habilidades, utilizando novas ferramentas e propondo inovações.
Transformar-se em um líder digital extrapola o domínio das novas tecnologias. Ele é resultado de uma interessante mistura de habilidades interpessoais, analíticas e técnicas.
Para iniciar o processo de desenvolvimento dessas novas habilidades, propomos algumas ações práticas abaixo.
Incorpore as novas habilidades, conhecimentos e atitudes da fluência digital no modelo de competências da empresa. Para estar sempre atualizado, de acordo com as demandas do mercado, revise-o com frequência.
Uma sugestão é seguir os moldes 70/20/10. Nele, 70% do aprendizado é com experiências próprias, 20% com experiência de outros (peer to peer, coaching e mentoring ) e 10% por meio de cursos, seminários, workshops.
Com isso, colaboradores podem ter acesso rápido a informações para auxiliá-los nas tarefas do dia a dia. Já existem empresas especializadas que disponibilizam uma vasta gama de recursos que podem ser acessados em segundos por qualquer colaborador da empresa por meio de plataformas, apps ou comunidades de prática, por exemplo.
São informações atualizadas, curadoria de conteúdos, dicas práticas, infográficos, guias dos mais diversos assuntos, entre outras soluções de aprendizagem.
Durante essa jornada, as lideranças precisam entender os benefícios que o mindset traz para as carreiras e para o mundo dos negócios. Disseminar uma cultura de aprendizado constante em que o erro é mais uma oportunidade de aprender é essencial.
Busque empresas que estão mais maduras nesse processo e tente agendar um bate papo. É importante vê-las não somente como concorrentes, mas também como oportunidades de aprendizado.
Para a área de Gestão de Pessoas, o desafio da preparação da liderança, metaforicamente, é quase que “trocar o pneu com o carro em movimento”.
Porém, em meio a tantos avanços tecnológicos, esse é um momento muito oportuno para a área planejar e fazer o que é preciso para promover a disseminação dessa habilidade tão essencial.
Essa equipe também aproveita para analisar quais são as novas competências que os líderes precisam desenvolver para atingir os resultados desejados pelas organizações. Afinal, existem outros desafios acontecendo ao mesmo tempo e uma série de metas e entregas ao longo do ano. Nesse contexto, a tecnologia se bem aplicada, será uma forte aliada na transformação positiva das lideranças.
No papel de parceiro do negócio, o grande diferencial da área de Gestão de Pessoas para acelerar o processo de fluência digital será o de, em conjunto com a direção, antecipar aspectos que podem prejudicar a gestão dos talentos. E não somente: é ideal também implantar ações para maximizar os resultados no seu desenvolvimento.
Além disso, será muito valioso disponibilizar de forma estruturada e planejada as experiências de aprendizagem e uma curadoria de conteúdos que auxiliem na motivação e engajamento dos times para aprender a aprender continuamente.
Mais do que nunca, é preciso ser protagonista da própria carreira e estar aberto para mudanças — principalmente, quando falamos das lideranças que são exemplos para os demais.
Gostaria de saber mais sobre a liderança neste novo cenário? Acesse nosso site preencha o seus dados e aguarde o retorno de um dos nossos especialistas!
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